Silvana Correia

A Energia Feminina - Era de Aquário

Por Silvana Correia em Março de 2024

Tema Desenvolvimento Pessoal / Publicado na revista Nº 36

A Era de Aquário será a Era da Energia Divina Feminina. Segundo o calendário Maia, a 21 de Dezembro de 2021, quando o nosso sistema solar ficou imerso na faixa designada por cinturão de fótons – luz, foi o ano considerado por muitos como o início da Era de Aquário, Era de Ouro, Era da Luz. Aquário é o Ar da mais alta frequência, é o Ar para além da mente analítica, é a mente superior. É a Era da valorização do Ser – individualidade, consciência colectiva, fraternidade, poder pessoal, fraternidade. Como podemos caminhar juntos para esta Nova Era. Na verdade, somos permeados pela  Grande Mente – Mente de Deus, assim sendo, somos consciência individual fazendo parte da grande consciência – da fonte, de tudo que é manifestado. Não há um dia para marcar uma evolução, uma viragem de página no grande livro, porém, vivemos tempos distópicos, porém mágicos – uma nova página da história da humanidade. Nessa incrível e imparável onda, renasce a energia do Sagrado Feminino, energia sensível, empática, compassiva. Originado por esses movimentos, um novo campo de vibração permeia a nossa galáxia, o planeta Terra. A mudança de percepção do olhar do Ser Humano sobre tudo, será fruto desse novo campo. Na Era de Aquário, no qual a humanidade  ainda dá os primeiros passos de criança, torna-se imperativo caminhar com consciência –  linguagem do coração. O olhar do indivíduo sobre mundo, será cada vez mais, assente num equilíbrio entre o lado esquerdo do cérebro — lado masculino, mente, lógica, pragmática; e o lado direito do cérebro — lado feminino, receptivo, colaborativo, artístico, empático, criativo, não linear, abstracto, intuitivo. É importante realçar que a energia feminina e masculina não se prende com géneros, mas com sabedoria, forma de ver, sentir, integrar e actuar no mundo da matéria, dual. É condição o equilíbrio do Sagrado Feminino e o Sagrado Masculino no indivíduo, polaridades Yin e Yang, para que se materialize, em diferentes áreas da nossa vida - individual e colectivo, a fraternidade, a igualdade e a colaboração – energia de Aquário. A humanidade caminha para a mudança da expressão, menos positiva, que ocorreu, ao longo de milhares de anos, da energia masculina, onde dominou o patriarcado. Poder autoritário, a mente desconectada do coração, o culto do poder egoico perdendo a visão do outro, do colectivo – visão linear, limitada – energia oposta à Energia de Aquário.

A energia do Sagrado Feminino não se prende com géneros, contudo, esse equilíbrio das polaridades – Yin e Yang, encaminhar-nos-á para uma mudança de comportamentos nos homens e nas mulheres. Será muito expressiva a transformação na forma como a mulher viverá a maternidade, relações, profissão, como se posicionará no contexto profissional, como se relacionará com o seu próprio corpo, liberdade, sexualidade, prazer. Cada vez mais mulheres terão voz e lugar de poder. Não serão vistas como seres menores, não pensantes, onde a casa, a maternidade, cuidar do marido são como razões principais da sua existência – energia do patriarcado. Integrarão em equilíbrio a sua Lilith – mulher selvagem, consciente da sua força, agindo a partir da liberdade, sem medos de análises e preconceitos originados por energias cristalizadas no velho masculino adormecido. Cada vez mais o homem integrará o seu Sagrado Feminino e Masculino, vivendo na matéria, em todas as áreas, a partir da consciência dos valores compassivos. A partir do seu olhar,  a mulher será um ser sagrado, tal como ele, individual, livre. 

Na perspectiva astrológica a Lua, a Vénus e a Lilith — Lua negra, simbolizam arquétipos do feminino que vibram em cada indivíduo. Revelam estruturas psíquicas que são semelhantes a todos os seres humanos. Um dos símbolos clássicos do feminino é a Lua. Na astrologia, enquanto o Sol simboliza o Yang, a natureza masculina e o consciente, a Lua simboliza o Yin, a natureza feminina e o inconsciente — polaridades do Eu. Personifica a maternidade, portanto o fundamento e a base da existência. O Sol cria, contudo é a Lua que dá forma à sua criação. O Sol é a semente que precisa ser fecundada na Lua para se manifestar. A lua é o símbolo da fecundidade e dos ciclos. Figura o princípio do feminino, a nossa infância, o lar materno, a mãe. Revela as nossas memórias, raízes, a nossa natureza, as necessidades mais profundas, as tensões interiores e o vazio da existência, da alma. 

Na astrologia, o planeta Vénus é a primeira vibração da unidade. É o gérmen da vida, da forma e do amor. É a busca impulsiva pelo prazer, harmonia, amor, e beleza. Simboliza as características femininas emocionais, sexuais e sociais — das mulheres e dos homens. Fala-nos do equilíbrio do feminino que vibra em cada indivíduo. É a força do desejo, do amor, das relações, da experiência da beleza, da arte, da poesia no mundo da beleza, da criatividade. Dar “luz” à Vénus, é dar luz ao “seu” feminino, ao amor, à vida, à forma. 

A energia do Sagrado Feminino não se prende com géneros, contudo, esse equilíbrio das polaridades – Yin e Yang, encaminhar-nos-á para uma mudança de comportamentos nos homens e nas mulheres. Será muito expressiva a transformação na forma como a mulher viverá a maternidade, relações, profissão, como se posicionará no contexto profissional, como se relacionará com o seu próprio corpo, liberdade, sexualidade, prazer. Cada vez mais mulheres terão voz e lugar de poder. Não serão vistas como seres menores, não pensantes, onde a casa, a maternidade, cuidar do marido são como razões principais da sua existência – energia do patriarcado. Integrarão em equilíbrio a sua Lilith – mulher selvagem, consciente da sua força, agindo a partir da liberdade, sem medos de análises e preconceitos originados por energias cristalizadas no velho masculino adormecido. Cada vez mais o homem integrará o seu Sagrado Feminino e Masculino, vivendo na matéria, em todas as áreas, a partir da consciência dos valores compassivos. A partir do seu olhar,  a mulher será um ser sagrado, tal como ele, individual, livre. 

Na perspectiva astrológica a Lua, a Vénus e a Lilith — Lua negra, simbolizam arquétipos do feminino que vibram em cada indivíduo. Revelam estruturas psíquicas que são semelhantes a todos os seres humanos. Um dos símbolos clássicos do feminino é a Lua. Na astrologia, enquanto o Sol simboliza o Yang, a natureza masculina e o consciente, a Lua simboliza o Yin, a natureza feminina e o inconsciente — polaridades do Eu. Personifica a maternidade, portanto o fundamento e a base da existência. O Sol cria, contudo é a Lua que dá forma à sua criação. O Sol é a semente que precisa ser fecundada na Lua para se manifestar. A lua é o símbolo da fecundidade e dos ciclos. Figura o princípio do feminino, a nossa infância, o lar materno, a mãe. Revela as nossas memórias, raízes, a nossa natureza, as necessidades mais profundas, as tensões interiores e o vazio da existência, da alma. 

Na astrologia, o planeta Vénus é a primeira vibração da unidade. É o gérmen da vida, da forma e do amor. É a busca impulsiva pelo prazer, harmonia, amor, e beleza. Simboliza as características femininas emocionais, sexuais e sociais — das mulheres e dos homens. Fala-nos do equilíbrio do feminino que vibra em cada indivíduo. É a força do desejo, do amor, das relações, da experiência da beleza, da arte, da poesia no mundo da beleza, da criatividade. Dar “luz” à Vénus, é dar luz ao “seu” feminino, ao amor, à vida, à forma. 

Lilith ou por muitos identificada como Lua Negra, não é um corpo celeste, mas um ponto astronómico correspondente ao grau do apogeu — ponto orbital mais afastado em relação à Terra, da órbita lunar projectado na eclíptica zodiacal. Corresponde, portanto, ao que simbolicamente podemos designar pela “a sombra da Lua”. 

Na astrologia, a Lilith simboliza a sombra, o feminino, a libido primitiva e instintiva. Energias inconscientes, desafiadoras, mais inacessíveis do ser e que pode eclipsar o racional. A área de experiência do mapa astrológico natal, ou a qualidade arquetípica — signo, no qual ela se situa, é a área de vida no qual o indivíduo vive um sentimento inexplicável de frustração. Assim sendo, Lilith no mapa pode “provocar” crises, transtornos emocionais e inseguranças. O indivíduo é impelido a desapegar-se e a curar determinada energia. A energia perturbadora e magnética da  Lilith — a Lua negra, encaminha o indivíduo a mergulhar nos seus demónios interiores que vagueiam no mundo da noite e no mundo do subconsciente.    

Nesta Era de Aquário, a Era do sentir, do Ser, da conexão com o coração divino sagrado, com a Mãe Terra, a Era da conexão com uma energia de Amor, é imperativo esse mergulho interior para o resgate do Divino Sagrado Feminino e do Divino Sagrada Masculino. Aquário é a pureza da consciência, é o Ar Unificador, abre o futuro e a visão abrangente do movimento evolutivo e, nesse caminho, é inevitável o equilíbrio das polaridades — Sagrado Feminino e Sagrado Masculino. 

Silvana Correia


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