
O Que Outubro Nos Convida A Olhar
Por Patrícia Carneiro em 2025-10-05
Olá,
Vamos navegar pelas energias de outubro?
Em outubro, o foco recairá sobre a comunicação e as relações. Este será, provavelmente, o mês mais intenso do ano: chega com tensões, força e com o convite a olhar para dentro de nós, para aqueles cantos ainda pouco claros, mas que pedem atenção e compreensão.
As principais reflexões deste período estão ligadas à observação do que estamos a projetar nas relações — sejam elas de parceria ou convivência em geral. Outubro pede outra consciência: até que ponto conseguimos equilibrar o “eu” e o “nós”? Como estamos a conjugar a nossa individualidade com a partilha e a presença junto dos outros?
Outro ponto essencial é a comunicação. Ela estará muito ligada a conteúdos inconscientes, o que aumenta o risco de magoarmos ou sermos magoados. Daí a importância de falar e ouvir com cuidado.
No dia 7 de outubro, a Lua Cheia em Carneiro traz à tona questionamentos importantes nos relacionamentos. Pode haver revelações, tensões ou até rupturas. Mas ruptura, aqui, significa sobretudo mudança e reposicionamento: uma oportunidade de reavaliar quem somos dentro de uma relação e de abrir espaço para algo mais nutritivo. Esta Lua marca a culminação de processos iniciados desde 29 de março, pedindo agora definição e clareza.
Ao longo do mês, é natural que surja a pergunta: o que ainda falta para seres feliz?
Haverá também um chamado para refletir sobre sonhos e necessidades espirituais.
Outubro fala então menos sobre “o outro” e mais sobre nós — sobre as nossas questões egóicas e emoções projetadas. É, por isso, um período poderoso para aprofundamento emocional e mental.
Deixo como proposta, para que não sejamos dominados pelas emoções em momentos de tensão, a seguinte pergunta para reflexão:
Será que a avaliação que estou a fazer é justa?
Perto de 13 de outubro, surgirá a oportunidade de renunciar a expectativas de que vamos ter “aquilo”, ou renunciar a parceria. Quando Plutão retomar o movimento direto, será um convite a avançar no processo de cura da transformação pedida desde 4 de maio.
Ficam, assim, estas reflexões para o mês. Que cada um consiga abordar as suas questões com diplomacia e leveza, evitando ferir e não se deixando ferir.
Porque sabem aquele incômodo que guardamos por muito tempo, aquela palavra engasgada que não dizemos para manter a paz? Neste mês, esses “sapos engolidos” podem vir à tona e provocar dor. A não ser que as conversas nasçam de um lugar mais racional e consciente, em vez de um lugar ferido.
Está na hora de descobrir que não somos reféns das nossas emoções.
Com carinho,
Patrícia Carneiro
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