A Próstata e as doenças a ela associadas
Por Paulo Fernandes em Outubro de 2021
Continue sonhando com um futuro, um futuro com uma vida longa e saudável, vivida não na sombra, mas na luz. Não deixe que o preconceito custe a sua saúde. Continue sonhando com um futuro, um futuro com uma vida longa e saudável, vivida não na sombra, mas na luz. Não deixe que o preconceito custe a sua saúde.
Neste artigo vamos abordar um tema que só diz respeito aos homens, vamos falar da Próstata, essa glândula que em pleno sec. XXI tantos homens mata, vamos desmistificar a sua utilidade, quais as doenças a ela associadas, como prevenir essas mesmas doenças.
A próstata é uma glândula presente apenas no sexo masculino, faz parte do sistema reprodutor masculino e apresenta íntima relação com a bexiga, uretra e a vesícula seminal, o tamanho de uma próstata saudável é semelhante ao de uma avelã.
Anatomicamente a glândula prostática é composta por três camadas concêntricas:
Uma camada mucosa (zona de transição ou interna),
Uma camada submucosa (zona central ou intermediária)
Uma camada periférica que recobre todas as camadas formando um único órgão.
As camadas mucosas secretam diretamente na uretra; isso é importante, pois cria um "biofilme", permitindo a passagem do sémen num ambiente com o pH adequado, sem contactos com eventuais resíduos de urina.
Qual é a função da próstata?
A principal função da próstata é produzir uma secreção "biofilme", que sirva de proteção para os espermatozoides. O líquido prostático corresponde a cerca de 30% do volume do esperma ejaculado; é ele quem dá ao esperma a sua aparência leitosa.
Durante a ejaculação, a próstata contrai e libera o líquido prostático, misturando-se ao líquido seminal já rico em espermatozoides. O líquido da próstata protege os espermatozoides do ambiente ácido da vagina, mantendo o seu DNA intacto.
O crescimento normal da próstata relaciona-se com o avanço da idade do homem, a partir dos 31 anos, ela passa a crescer 0,4 g por ano e pode atingir volumes de 60g a 100.
Patologias
São
três as principais patologias que afetam esta glândula, mas temos de ter
em atenção que existem patologias. que estão associadas ao aparelho
genital e para se diferenciar é importante ser observado por um
especialista.
Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)- Prostatite
- Cancro da Próstata
Dependendo da idade existe uma evolução natural das diversas patologias, não sendo obrigatoriamente malignos.
HIPERPLASIA BENIGNA PRÓSTATA (HBP)
A
hiperplasia benigna da Próstata é muito comum em homens adultos, é
caracterizada pelo crescimento de uma das regiões da próstata,
geralmente ocorre a partir dos 40 anos.
Por
se localizar logo abaixo da bexiga e envolver a uretra, o crescimento
da próstata pode comprimir a uretra, diminuindo o seu calibre e
dificultando ou impedindo a passagem da urina. A urina estagnada
favorece o aparecimento de infeções e de cálculos renais.
As
causas desta patologia ainda são desconhecidas, no entanto, acredita-se
que vários factores simultâneos estejam envolvidos, como idade,
história familiar, níveis elevados de hormonas masculinos (testosterona)
e alterações genéticas.
Esta doença pode levar a um aumento tão importante do tamanho da
próstata que o indivíduo passa a ter dificuldade em urinar e a ter
sintomas relacionados à bexiga.
Sintomas – Estão divididos em dois grupos e podem ser obstrutivos ou irritativos.
- Obstrutivos – Relacionados com à obstrução do fluxo urinário.
Jato urinário fraco e intermitente (com interrupções).
Esforço para urinar.
Dificuldade ou demora em iniciar a micção.
Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
- Irritativos – Relacionados à irritabilidade da bexiga, que é decorrente do aumento da massa muscular da bexiga.
Aumento da frequência urinária.
Necessidade de acordar várias vezes à noite para urinar.
Dor e sensação de queimação no ato de urinar.
Necessidade urgente de urinar.
Os sintomas obstrutivos e irritativos não estão relacionados apenas à
Hiperplasia benigna Próstata, o indivíduo que apresenta um ou mais
desses sintomas deve procurar um urologista para se efetuar o correto
diagnóstico.
Avaliação médica
Deve
ser a mais detalhada, com exame físico geral e urológico.
Exames de sangue: Ureia e Creatinina, que permitem avaliar a função
renal; PSA (antígeno prostático específico), para facilitar a avaliação
de possíveis tumores de próstata.
Urina
tipo I para avaliar a presença de sangue ou infeção urinária.
Exames imagiológicos, como a ultrassonografia, que permite avaliar a
forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado
de urina na bexiga, após a micção.
Outros
exames podem ser necessários (Fluxometria, uretroscopia/cistoscopia)
especialmente quando existem outras dificuldades associadas, como a
diabetes ou doença neurológica, que podem ser causadoras de sintomas
semelhantes aos da Hiperplasia benigna Próstata.
Tratamento –
Pode ser clínico ou cirúrgico. A seleção do tratamento é feita tendo em
vista as condições clínicas do paciente, o tamanho da próstata, os danos
causados ao aparelho urinário e a gravidade dos sintomas.
PROSTATITE
A
prostatite é a doença da Próstata mais frequente em homens com idade
inferior a 50 anos, sendo importante alertar para o “rejuvenescimento”
deste diagnostico, cada vez mais homens entre os 20 e os 30 anos
recorrem as consultas com sintomas desta patologia.
De notar que aproximadamente 50% dos homens desenvolverão sintomatologia de prostatite em algum período da sua vida.
Atendendo
à frequência e complexidade desta patologia, e na tentativa de uma
abordagem diagnóstica e terapêutica mais eficaz, foi recomendada a
classificação atualmente mais utilizada que diferencia prostatite
bacteriana aguda e crónica, síndrome de dor pélvica crónica e prostatite
inflamatória assintomática.
O que é?
A classificação de prostatite bacteriana assenta
em critérios clínicos e na evidência de infeção e inflamação da
Próstata. De acordo com a duração dos sintomas pode ser classificada
como aguda ou crónica
O quadro
clínico predominante caracteriza-se por dor (lombar, suprapúbica,
perineal, escrotal, peniana) e sintomas urinários (frequência elevada,
diminuição da força e calibre do jato, ardor na micção, retenção
urinária entre outros). A prostatite bacteriana crónica é a causa mais
frequente da infeção urinária recorrente no homem.
Deve ser individualizada da síndrome de dor pélvica crónica
o qual é definido como dor pélvica recorrente ou persistente associado a
sintomatologia sugestiva de disfunção (sintomas relacionados com mau
funcionamento) do trato urinário baixo, sexual, gastrointestinal, sem
infeção ou outra patologia óbvia documentada.
Prostatite inflamatória assintomática
não causa sintomas, sendo descoberta de modo incidental durante
avaliação para outras doenças prostáticas quando há presença de
leucócitos na urina.
Sintomas
- Os sintomas da prostatite variam dependendo da causa, podem incluir:
- Dor ou ardor ao urinar (disúria)
- Necessidade urgente de urinar
- Sangue na urina
- Dificuldade em urinar
- Vontade de urinar durante a noite
- Dor abdominal, dor na virilha ou parte inferior das costas
- Dor na região entre o escroto e reto (períneo)
- Dor ou desconforto no pénis ou testículos
- Ejaculação precoce ou dolorosa
- Sintomas de gripe (com prostatite bacteriana)
Avaliação médica
O
diagnóstico assenta numa história clínica cuidada e em meios
complementares de diagnóstico criteriosamente selecionados nos quais se
enquadram análises e culturas de urina, sangue e secreção prostática,
fluxometria e determinação do resíduo pós-miccional.
Como se trata?
O
tratamento deverá ser individualizado a cada caso. De referir que a
prostatite bacteriana aguda pode constituir uma situação de extrema
gravidade que necessite uma terapêutica em meio hospitalar.
A prostatite é uma patologia complexa como tal, perante a suspeita o
Urologista vai conduzir a investigação clínica de forma criteriosa com
vista à melhor estratégia terapêutica.
O CANCRO DA PRÓSTATA
Em
Portugal, o cancro da próstata é a segunda causa de morte por cancro na
população masculina. Iremos abordar possíveis factores de risco,
sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como informação para ajudar a
pessoa a lidar com o cancro da próstata.
Muitas
vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa
desenvolve cancro da próstata e outra não, no entanto, a investigação
demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de
uma pessoa vir a desenvolver este tipo de cancro.
Estão estudados os seguintes factores de risco para o cancro da próstata:
Idade:
a idade é o fator de risco mais importante para o cancro da próstata, é
uma patologia que não se desenvolve habitualmente em homens com menos
de 45 anos, embora a probabilidade aumente exponencialmente com o avanço
da idade a maior prevalência da patologia apresenta-se em homens com
mais de 60 anos.
História familiar: o risco de um homem ter cancro da próstata, é mais elevado do que a média, se o seu pai ou irmão tiveram a doença.
Determinadas alterações da próstata: apresentar células alteradas, estas células da próstata apresentam um aspeto anómalo, quando observadas ao microscópio.
Dieta:
alguns estudos sugerem que homens que fazem uma dieta rica em gordura
animal, ou em carne, podem ter risco aumentado de ter cancro da
próstata. Do mesmo modo, homens que façam uma dieta rica em frutos e
vegetais, podem apresentar um risco mais baixo.
Se pensa que pode apresentar risco aumentado para ter cancro da próstata, deverá discutir essa preocupação com o seu médico.
A investigação constante, numa
área de intervenção tão importante como o cancro da próstata é,
inquestionavelmente, necessária, estão a ser constantemente estudadas
novas formas de o prevenir, detetar e tratar, tendo sempre em atenção a
melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro da próstata,
durante e após o tratamento.
Quando
o cancro da próstata se dissemina, ou seja, metastiza para fora da
próstata, as células cancerígenas são, muitas vezes, encontradas nos
gânglios linfáticos vizinhos, se o cancro atingiu estes gânglios, é
provável que as células cancerígenas se tenham metastizado através do
sistema linfático para outros gânglios linfáticos, para os ossos ou para
outros órgãos.
SINTOMAS DE ALERTA
Geralmente, os sintomas de cancro da próstata incluem:
- Problemas urinários.
- Incapacidade de urinar, ou dificuldade em iniciar ou parar o fluxo de urina.
- Necessidade frequente de urinar, principalmente à noite.
- Fluxo de urina fraco ou intermitente.
- Dor ou ardor durante a micção.
- Dificuldade em ter uma ereção.
- Sangue na urina ou no sémen.
- Dor frequente na zona inferior das costas, nas ancas ou na zona superior das coxas.
De notar que na maioria
dos casos, estes sintomas não estão relacionados com um cancro da
próstata, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos (HBP) ou
outros problemas, só o especialista poderá confirmar. Qualquer pessoa
com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes,
deve consultar o médico, para diagnosticar e tratar o problema, tão cedo
quanto possível.
Geralmente, as fases iniciais do cancro não causam dor. Se tem estes sintomas, não espere até ter dor, para consultar o médico.
A severidade do tumor
O médico descreve o estádio do cancro da próstata, como:
Estádio T1: corresponde
a um tumor não percebido ao toque rectal. Somente algumas células são
cancerosas, o paciente não sente nenhum sintoma da doença.
Estádio T2: corresponde
a um cancro palpável ao toque rectal (presença de uma massa dura) e que
parece localizado na célula, em um ou nos dois lóbulos da próstata.
Estádio T3: corresponde a um cancro que se estende para fora da próstata e/ou para as vesículas seminais.
Estádio T4: corresponde a um cancro que invadiu (metastizou) os órgãos vizinhos da próstata (bexiga, reto etc.).
Opções de tratamento
O
tratamento do cancro da próstata pode envolver a cirurgia,
radioterapia, terapia hormonal (hormonoterapia), quimioterapia, ou ainda
terapias combinadas.
PATOLOGIA DA PRÓSTATA
Mitos e verdades que todo homem deveria saber.
1. O exame de toque rectal não é necessário se eu fizer o PSA: MITO
O exame de PSA é realizado para medir o nível de Antígeno Prostático Específico (PSA) presente no sangue.
O
aumento dessa enzima produzida na próstata pode sinalizar alterações e
doenças no organismo do homem, como infeção do trato urinário, infeção
prostática, hiperplasia benigna da próstata (HPB) e até mesmo o cancro
de próstata.
Já o toque rectal – que não dura mais do que 15 segundos –,
tão temido pela maioria dos homens, identifica anormalidades da
próstata pela mudança da sua consistência, que fica endurecida na
presença do cancro, embora outras doenças também possam endurecê-la,
como a prostatite ou HBP com calcificação.
Os dois exames são complementares.
Portanto,
o exame físico e o laboratorial, associados à avaliação de outros
sintomas, antecedentes pessoais e familiares, e até mesmo da biopsia de
próstata são fundamentais para um diagnóstico eficiente da patologia de
próstata.
2. O tumor de próstata vai interferir na minha vida sexual: VERDADE
O
desempenho sexual de um paciente com cancro de próstata depende muito
da sua condição clínica no início do tratamento. Pacientes com doença
metastática nos ossos, por exemplo, são tratados pela Hormonoterapia,
que causa baixa da testosterona e, por consequência, baixa de libido, o
que prejudica a qualidade da ereção. No caso da cirurgia, é comum
ocorrer a perda da ejaculação, pois ao remover a próstata e as vesículas
seminais que produzem o ejaculado, mas não o orgasmo, os pacientes
costumam dizer: “agora eu tenho um orgasmo a seco”.
3. Andar de bicicleta causa câncer de próstata: MITO
Pedalar
pode causar um leve trauma na próstata, principalmente para homens
magros que têm um períneo menos protegido de tecido adiposo.
Esse
microtrauma, que acontece nas paredes das células da glândula, pode
aumentar a libertação de PSA para o sangue. Como o PSA permanece ativo
por dois ou três dias, basta o paciente ficar alguns dias sem pedalar
para descobrir o real valor do PSA.
Em resumo: pedalar pode aumentar o PSA, mas não é causa de tumor.
Na verdade, exercícios físicos de rotina têm enorme importância na saúde e devem sempre ser incentivados.
4. Aumento da próstata é sempre sinal de câncer de próstata: MITO
Um
dos principais sinais do cancro de próstata é o crescimento da glândula
prostática, porém, nem todo crescimento da próstata significa
tumor. Esta glândula pode começar a crescer naturalmente após os 25 anos
de idade, tal acontece por vários factores: aumento de peso,
antecedentes genéticos, doenças inflamatórias da próstata, aumento da
testosterona, sedentarismo e doenças sistémicas como diabetes, entre
outras.
5. PSA elevado ou reduzido significa ter doença: MITO
O
PSA mostra apenas que algo está errado com a próstata e cabe ao
urologista o diagnóstico. Alguns tipos de tumor de próstata não produzem
tanto PSA, enquanto outros, mesmo com volume menor, produzem muito PSA,
de forma geral, os tumores malignos mais graves produzem mais PSA, mas
há exceções à regra.
Mas, várias
doenças - como inflamação, infeção e trauma – também podem aumentar o
PSA. Tratada a doença de base, o PSA volta ao seu real valor.
6. O exame de próstata tem que ser realizado após os 40 anos: MITO
Até
pouco tempo atrás recomendava-se que o exame de próstata fosse feito a
partir dos 40 anos, porém houve uma mudança de postura das Sociedades de
Urologia, que atualmente recomendam que essa investigação seja feita a
partir dos 50 anos, com exceção de casos, como:
· Homens que possuem antecedentes familiares de cancro de próstata
Estes
doentes devem ser acompanhados por um urologista a partir dos 40 anos,
já que o risco de apresentarem a doença é elevado com um caso familiar e
aumenta de 6 a 12 vezes quando existem dois ou mais casos na família.
· Homens com menos de 50 anos que apresentem anormalidade para urinar
Anormalidades
para urinar podem indicar uma alteração na próstata em função de algum
tipo de doença, como HBP, prostatite, infeção do trato urinário, por
isso, é importante que o exame de próstata seja realizado assim que se
identifique a anormalidade, para que o médico possa realizar o
diagnóstico e iniciar o quanto antes o tratamento da doença.
7. cancro de próstata é hereditário: VERDADE
A resposta correta é: parcialmente verdade.
A
maioria dos casos de cancro de próstata são esporádicos, ou seja, o
homem desenvolve-o durante o seu envelhecimento. Homens idosos podem ser
portadores da doença e não apresentarem nenhum sintoma, alguns morrem
sem sequer saber que a tinham.
Mas existe uma forma de tumor de próstata que passa de pai para filho, sendo realmente hereditária.
8. O sedentarismo pode aumentar o risco de cancro: VERDADE
O
exercício físico regular e uma boa alimentação produzem vários
benefícios para a saúde: melhoram a qualidade de vida, diminuem o risco
de várias doenças e a necessidade de tomar muitos medicamentos.
Da
mesma forma que o exercício físico faz bem a saúde, a manutenção da
função sexual regular traz benefícios diretos ao funcionamento da
próstata, diminuindo a ocorrência das doenças.
O sedentarismo e a obesidade geram uma mudança metabólica em todas as células do organismo.
9. Após a cirurgia posso continuar potente: VERDADE
Após a prostatectomia radical, a evolução da ereção depende muito de como ela se comportava até o momento da cirurgia.
Doentes
plenamente potentes podem continuar, por outro lado, os que já tinham
necessidade de tomar algum remédio para melhorar a sustentabilidade do
pénis, podem sentir mais o impacto da cirurgia, com perda de qualidade
da ereção.
10. A cirurgia é mais difícil no paciente obeso: VERDADE
Em
doentes obesos a localização da próstata é muito mais profunda,
piorando sua visibilidade, e o acesso dos materiais cirúrgicos até a
glândula.
E você, ainda considera ir ao urologista um tabu?
Noto
que muitos homens não dão muita importância a própria saúde e por vezes
preferem ignorá-la, mesmo podendo gerar sofrimento para si e para toda a
família, no futuro.
O que a
Medicina Natural pode fazer para o ajudar a prevenir e a superar esta
patologia, como base de trabalho vamos dividir esta abordagem em duas
partes bem definidas, a saber:
- Medicina preventiva – Não há patologia declarada, apenas se fornece ao organismo o que este necessita para se manter sem doença
- Medicina
integrativa – Existe patologia declarada e diagnosticada, toda a
abordagem natural deverá ser adequada à terapêutica química (se
existir), por forma a prevenir interações indesejadas entre as
terapêuticas.
Na Medicina
Natural os distúrbios do aparelho geniturinário, são vistos como espelho
do funcionamento do organismo, da dieta alimentar e do estado
emocional, daí que toda e qualquer abordagem terá de integrar todos os
sistemas do corpo humano.
Sistema nervoso - emoções e stress que aumentam as substâncias químicas produzidas e presentes no corpo que têm que ser expelidas.
Sistema imunitário
– A primeira linha de defesa do corpo humano, que quando debilitado não
consegue combater eficazmente as agressões externas e internas, assim
como as modificações celulares do organismo.
Sistema digestivo
– uma alimentação deficiente e pobre em bons nutrientes, vai exigir um
esforço suplementar ao metabolismo e aos órgãos de absorção e
excretores.
É de vital importância que o corpo esteja plenamente equilibrado e forte para que a doença não se instale.
Os tratamentos:
Desporto
- de acordo com a idade e capacidades físicas do paciente, deve ser
acompanhado por um profissional para prevenir lesões ou agravamento da
patologia.
Vida ao ar livre – deve-se potenciar o contacto com a natureza
Alimentação
– Privilegiar os alimentos crus em detrimento dos processados, prefira
alimentação vegetariana, renuncie ao alcool, reduzir aos alimentos que
produzem inflamação (farinhas, gorduras, lacticínios, açúcar e sal.
Banhos
de água quente - Nada melhor do que um banho quente para aliviar os
sintomas de próstata aumentada. Encha uma banheira com água quente até
cobrir a barriga e fique dentro da água por vinte minutos, o calor irá
aliviar a inflamação, a dor e a dificuldade de urinar. Para mais
benefícios coloque cavalinha dentro da água, vai aumentar o poder de
desinflamação
Alimentos saudáveis
Que tal proteger e melhorar o funcionamento de sua próstata ao mesmo tempo que se alimenta de forma saudável?
Alguns alimentos, se incluídos na ementa diária, agem tanto na proteção como na melhoria dos tratamentos.
Chá verde
Este
poderoso chá, tem propriedades desintoxicantes e auxilia no
emagrecimento, também age na proteção da próstata, mantendo o seu
funcionamento normal, tal deve-se às propriedades anti-inflamatórias que
o chá verde contém, que evita inchaços e inflamações.
Raiz de gengibre
Mais
um produto que auxilia no emagrecimento que faz maravilhas contra os
problemas de próstata atuando como protetor. Ralar um pouco de raiz de
gengibre e fazer um chá, que poderá ser adoçado com mel. O benefício é o
mesmo do chá verde: a raiz de gengibre funciona como agente
anti-inflamatório.
Sementes de abóbora e girassol
Muito
se tem dito que as sementes são boas para o nosso organismo, saiba
agora que são extremamente benéficas para a proteção da próstata, as
suas propriedades antioxidantes contribuem para o bom funcionamento da
glândula, podem ser incluídas nas saladas e outros alimentos.
Tomate
O
tomate é uma fruta, apesar de normalmente ser usado como legume em
saladas e pratos quentes. Tem propriedades diuréticas, além de muita
água e vitamina C que melhora o sistema imunitário e a absorção do ferro
presente nos alimentos, ajuda na prevenção de patologias da próstata,
devido á presença de boas quantidades de licopeno, que está muito mais
bio disponível quando o tomate é cozido ou consumido em forma de molho.
Rebentos
de soja ou de alfafa são excelentes para a próstata, assim como gérmen
de trigo, óleo de sésamo, abóbora e todos os tipos de couve, se gosta de
alho, uma boa notícia: o alho é uma excelente proteção natural contra
inflamações de próstata, melhor ainda se for alho envelhecido.
Frutas
principalmente aquelas que agem como diuréticas, que ajudam a eliminar
impurezas e auxiliam na diminuição da retenção de líquidos, aliviando
desconfortos. Exemplos de frutas são melão, melancia e ananás, são
frutas ricas em água que obrigam a urinar (com patologia declarada e
diagnosticada deverá aconselhar com um profissional).
Suplementos
Existem
inúmeros suplementos naturais para a proteção e tratamento das
patologias da próstata, mas tal como os medicamentos, os suplementos tem
efeitos secundários e indesejáveis, além de que podem interagir uns com
os outros (medicamentos e suplementos), potenciando ou inibindo a sua
função, como tal não faça automedicação, peça ajuda ou conselho aos
profissionais devidamente habilitados.
Paulo Fernandes
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