A Homeopatia começou por ganhar expressão em 1810 graças à publicação do livro do médico Samuel Hahnemann intitulado “Organon da Arte de Curar”.

O princípio basilar é avaliar o doente no seu todo e nunca se focar somente na doença. Por exemplo, podemos ter duas crianças com a mesma queixa, mas a abordagem e recomendações finais serem totalmente diferentes. 

É importante determinar quais são os desequilíbrios que ocasionam determinadas patologias e a partir dai proceder à recomendação do remedio homeopático que consiste em doses diluídas de uma substância. Em Portugal desde 2003 que a homeopatia está enquadrada na lei portuguesa, cito lei n.º 45/2003.

A consulta com o profissional homeopata é igual a tantas outras consultas tradicionais. Começa-se pela anamnese exploratória do paciente como os sintomas, como melhora, piora, sono, apetite, mas aqui a diferença reside no fato de o profissional homeopata ir até ao ínfimo pormenor uma vez que para este tipo de consulta é fulcral que aconteça para se direcionar o remédio certo. Para isso eu antecipo sempre com o envio de um questionário especializado em crianças e adolescentes para ser respondido por quem de direito de modo que no próprio dia da consulta, e com o meu estudo prévio, eu possa validar e investigar informação em falta.

Problemas como a febre, bronquite aguda, asma brônquica, amigdalite, dentição, enurese noturna, ansiedade, depressão são observáveis nas consultas homeopática. Pelo seu caracter diferente os remédios homeopáticos são facilmente aceites e tomados pelos pacientes desta faixa etária. 

Uma das críticas a este tipo de tratamento é o efeito placebo. Assim sendo como funcionaria o mesmo num recém-nascido? Tudo é complementar, desde que se entenda, investigue e compreenda o seu método. 

José Maria Amaral